domingo, 14 de outubro de 2012

Experimenta !


Saudações leitor!

Proponho hoje uma experiência. Mas para isso é preciso admitir a possibilidade de abalar todas tuas crenças, todas as bases sobre as quais erigiste tua realidade, tuas perspectivas, tua existência.

Dê-se 15 minutos para assistir a este vídeo de Gregg Braden:


A nossa mente não é nossa. É do mundo.

São idéias e crenças vibrando como ondas soltas não se sabe provindas de onde, mas que percorrem a atmosfera sem personalidade nem presença.
Entenda apenas que não nasceram em ti. Isso que comanda tua forma de ver, perceber e entender, não é teu.

Ao sintonizar as idéias e pensamentos e tomá-los para si, você os personifica e alimenta.
Nossos sentimentos é que lhes dão consistência.

Quando vazio de espírito, há carência. Acolhemos as idéias para nos preencher.

Alimento os pensamentos do mundo, que adoto como meus, como quem adota um filho perverso e lhe faz todas as vontades esperando que ele entenda como amor o que são só promessas e fantasias.

Não é teu. Não se engane.
Não se responsabilize pelo que não é teu.
Mas assuma a sua escolha de alimentar e se apropriar, pois isso tem conseqüências às quais arcar e isso a vida vai cobrar.

Você só responde por aquilo que alimenta, aquilo em que acredita e que sustenta. Aquilo em que se apóia na falsa presença de uma consistência que foi VOCÊ quem deu.

A consistência, a energia, a relevância, são nossos. Nenhuma idéia toma força sozinha.

Se uma idéia, uma crença, te faz mal, acorde! A força que as nutre é tua. Recuse-se a alimentá-las e elas definharão por inanição.

As idéias vêm e vão. Alimentar o que te impinge dor, o que te fere e te ofende é um erro. Um mal hábito aprendido pela convivência com os que nos rodeiam e crêm que educam incutindo medo e desprezo pelo que vem da essência do espírito.

O que cremos nosso se materializa. A gente alimenta, sente, firma, dá consistência. Assim formamos nossa realidade.

Mas a realidade não é a verdade.
A verdade, ainda não a conheço, mas sei que seu caminho é o da essência, não da aparência.

A realidade é um sonho que ganhou forma com nossa confiança, nossa crença.

A verdade está no espírito, como semente, latente, aguardando as condições adequadas para germinar, crescer, florescer e se manifestar.
Sua fragrância exala coerência, equilíbrio, presença, permanência.

Num universo de mutações, onde nada permanece, a verdade do espírito é a infinita permanência, a conexão com a força ancestral que habita nossa essência.

É preciso então, no seu tempo, trazer essa verdade para o plano da consciência. Implica crer no que não vemos, no que abala nossas crenças.

Num mundo de “ver para crer” a verdade do espírito parece a divina incoerência. O milagre inexplicável que, não sabemos como, mas quando permitimos, como uma criança marota, se apresenta.

O caminho da “contramão” aparentemente solitário. Mas não se engane pois, ao ouvir teu espírito, tua essência, o universo se manifesta por sinais e te preenche com imensa certeza que vibra no corpo: convicção, coerência.

Os medos, as ilusões e as expectativas, a espera de uma manifestação física de uma colheita que sequer foi plantada é que frustram nossa disposição para se entregar a essa divina experiência.

Parece difícil pois a única certeza é a da incerteza do que nosso espírito pode nos mostrar.

Se faz mal, se causa dor, acorda. Não é teu.
Mas acordar para isso é um exercício, uma mudança de hábito. Exige humildade e paciência.

Como disse minha mãe: “se você ama, vale a pena”.

Ore comigo agora:

“Ah verdade do meu espírito, se manifeste em mim!
Floresce do meu peito e me toma inteiro porque sou teu.
Mostra-me a verdade de quem sou EU.
Liberta-me das ilusões da mente e das crenças do mundo.
Descobre em mim a pureza e a esperteza que o medo perverteu.
Preencha-me!


Deixe se manifestar do teu espírito a tua oração que irá te ajudar a se firmar nessa conexão.

Experimenta!

- Referências complementares:

Kiriku e a Feiticeira” (França, 1998)



Os quatro compromissos” (Don Miguel Ruiz, editora Best Seller, 2010)

"Os buracos de minhoca e a auto-estima" (Renato Guenther, 2012)